segunda-feira, 13 de abril de 2020

O que sente a alma


Escrever sempre me deu prazer e trouxe alívio. Através da escrita vou além de mim. Me perco e me encontro, viajo e retorno.
Eu gosto mesmo de escrever à mão. Tenho tanta coisa escrita e guardada. Vira e mexe pego algumas e queimo. Se não, quando eu morrer, quem ficar terá muito trabalho pra se desfazer dos meus papéis. Não é justo..

Sempre que quero escrever para alguém com o coração e alma, sento diante de uma folha de papel, pego minha lapiseira e a deslizo sobre a folha. Deixo as palavras e os sentimentos fluírem. E hoje, mesmo com toda tecnologia, faço a mesma coisa. Cada palavra enviada tem ou tinha um manuscrito (já queimei alguns).

O que a tecnologia me permitiu é que eu posso fazer meu manuscrito, digitalizar com o celular e enviar. Em cada palavra, em cada linha meu sentimento mais verdadeiro estará. Não me importa se a pessoa está próxima ou distante. É que sou melhor escrevendo que falando, mesmo que nem sempre escolha as palavras. Na verdade, quase nunca escolho. Eu deixo que a alma fale. Talvez por isso me dê tanto alívio.

Então, nos próximos dias, vou relatar aqui minha experiência na minha iniciação no Candomblé. Uma experiência rica que me trouxe um misto enorme de sentimentos e emoções e trouxe a tona tanta coisa guardada... um período em que pude me ver e rever por dentro. Ocasiões vividas, pessoas e situações que já tinham destaque na minha vida ganharam ainda mais importância.

Bom, é isso. Não existe pretensão além do prazer e do alívio em escrever o que sente a alma.

2 comentários:

  1. Tão bom permitir que a alma fale e acompanhar com os dedos a escrever o que ela nos dita! Lindo! bjs, chica

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    1. Beijos, querida. Contar um pouco com a alma, faz bem. É sempre assim que vejo seus post. Há sempre alma e coração!
      Se cuidem! Meu carinho,
      Audrey

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Sejam bem-vindos!!! O caminho é pequeno, mas o coração é grande.