Escrever sempre me deu prazer e trouxe alívio. Através da escrita vou
além de mim. Me perco e me encontro, viajo e retorno.
Eu gosto mesmo de escrever à mão. Tenho tanta coisa escrita e guardada.
Vira e mexe pego algumas e queimo. Se não, quando eu morrer, quem ficar terá
muito trabalho pra se desfazer dos meus papéis. Não é justo..
Sempre que quero escrever para alguém com o coração e alma, sento diante
de uma folha de papel, pego minha lapiseira e a deslizo sobre a folha. Deixo as
palavras e os sentimentos fluírem. E hoje, mesmo com toda tecnologia, faço a
mesma coisa. Cada palavra enviada tem ou tinha um manuscrito (já queimei
alguns).
O que a tecnologia me permitiu é que eu posso fazer meu manuscrito,
digitalizar com o celular e enviar. Em cada palavra, em cada linha meu
sentimento mais verdadeiro estará. Não me importa se a pessoa está próxima ou
distante. É que sou melhor escrevendo que falando, mesmo que nem sempre escolha
as palavras. Na verdade, quase nunca escolho. Eu deixo que a alma fale.
Talvez por isso me dê tanto alívio.
Então, nos próximos dias, vou relatar aqui minha experiência na minha
iniciação no Candomblé. Uma experiência rica que me trouxe um misto enorme de
sentimentos e emoções e trouxe a tona tanta coisa guardada... um período em que
pude me ver e rever por dentro. Ocasiões vividas, pessoas e situações que já
tinham destaque na minha vida ganharam ainda mais importância.
Bom, é isso. Não existe pretensão além do prazer e do alívio em escrever
o que sente a alma.
Tão bom permitir que a alma fale e acompanhar com os dedos a escrever o que ela nos dita! Lindo! bjs, chica
ResponderExcluirBeijos, querida. Contar um pouco com a alma, faz bem. É sempre assim que vejo seus post. Há sempre alma e coração!
ExcluirSe cuidem! Meu carinho,
Audrey