quinta-feira, 11 de novembro de 2010

João Pedro - 10 anos

João Pedro de Andrade Miranda - 10 anos





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Hoje uma das razões máximas da minha existência completa uma década de vida. É difícil expressar em palavras exatas o que é sentir um amor tão vasto e imprudente, que não tem medida, começo ou fim. É pura e simplesmente amor. Esse é o amor para a vida toda. Com o nascimento do meu João Pedro fui remetida a um sentimento que posso afirmar, com segurança, só as mães sentem. É o amor mais primeiro, mas profundo que um ser humano é capaz de sentir. Apesar de não se poder medir com exatidão a gente sabe, as mães sabem que é o tipo de amor que só cresce, apesar de não ter sido menor no dia anterior.

Me orgulho de ser mãe de um menino tão cheio de qualidades como o João Pedro. Tenho orgulho de tê-lo como filho. Nele me encontro, me renovo e me descubro mãe! Quero ser e ter sempre para ele e para a irmã o conforto e a segurança que só se encontra no colo de mãe.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Girassol

Mas tudo agora acabou
Sol Girassol
Ao coração é dada a nobre missão de construir
Mas a palavra mero artifício tende a destruir
Nestes anos todos indo e vindo mundo afora
Um dia construindo outro dia pondo fora
O recomeço é como o dia que a noite faz morrer
e renasce em cada amanhecer.

A sombra da lua cheia é poema e cor no meu chão
A mão que me despenteia me leva na escuridão
O paraíso desperta de repente num canto qualquer
No peito dos amigos no olhar de uma mulher
A força dos amigos é importante quanto o sol
O olhar de quem se ama é doce feito o girassol
O recomeço é como o dia que a noite faz morrer
e renasce em cada amanhecer.

GERALDO, Zé

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É mais ou menos assim que funciona nas nossas vidas. Um dia se chega e no outro vai embora, tudo se transforma em um indo e vindo mundo a fora... É isso é muito bom, com possibilidades que nos encantam e desencantam, que nos faz cair e levantar. O importante é que todos os dias temos a oportunidade de recomeçar, de refazer ou fazer diferente. E o melhor é que isso só depende de nós mesmos. Somos assim, uma metamorfose ambulante, como dizia Raulzito – que consegue se transformar a cada situação, se adaptar, se aprimorar. Mas o melhor de tudo é que nós escolhemos o nosso “norte”, para onde queremos ir e onde queremos chegar. E mais que isso se soubermos para onde vamos. Talvez não seja tão necessário saber para onde se quer ir, mas, pelo menos, ter a certeza de onde não se quer ir. Assim é mais fácil seguir. Olhar para trás também é necessário para não esquecermos o que passou, mas sempre seguir adiante. É bom não voltar a trilhar caminhos já desbravados e que não levaram a lugar ao algum, ou que ao menos nos estagnaram.

Prefiro olhar para sol, como o girassol, que aproveita dele todas as energias transmitidas e fica mais intenso, mais brilhante, maior, imponente, brilhando majestosamente e, sem vergonha alguma, exibe sua rotação intrigante e revela que há muito mais naquilo que aparentemente te queima, porque é dele que vem a vida.