segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O vento da mudança

O vento sopra em várias direções e traz consigo mudanças visíveis e invisíveis... O vento traz a mudança de tempo, faz o moinho girar, impulsiona, traz a música, espalha sementes, muda as direções...

Não sabemos em qual direção o vento vai soprar, tampouco para onde nos levará. Isto não significa que estamos à mercê do vento, mas ele nos ajuda a mudar e, às vezes, as mudanças são necessárias para que possamos viver melhor.

Muitas vezes precisamos deixar formas, pessoas, situações, condições, esquecer caminhos antigos que nos levam para o mesmo lugar e deixar o vento soprar e promover a mudança. Não a mudança de pessoa porque nossa essência é a mesma, mas a mudança de pensamento, de direção. Pode ser um pouco ousado, mas quem não ousar a mudança, viverá sempre a margem de si mesmo e não conhecerá outros caminhos.

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A vida é curta! Cabe a nós decidirmos se ela no mundo representará uma leve brisa, um vento forte ou um furacão!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O pra sempre, sempre acaba


Se lembra quando a gente chegou um dia acreditar
Que tudo era pra sempre, sem saber,
Que o pra sempre, sempre acaba
Mais nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém só penso em você
E aí então, estamos bem
Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo com está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa...

MANFREDINI, Renato

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E assim simplesmente foi...
Acreditei naquilo que não devia e
paguei um preço mais alto que podia.
E apesar de querer deixar como está,
Sem desistir ou sem tentar, eu voltei pra casa!
Há um ano!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Conviver com as diferenças

Conviver com as diferenças às vezes pode parecer fácil e até bonito de dizer. Mas não há facilidade em conviver com as diferenças. Não há uma receita, mas é necessária muita paciência, perseverança, tolerância... Talvez aprender o caminho certo para conviver com diferenças seja mais fácil com os animais que com os seres humanos.

Então, vamos a uma fábula...

Durante a era glacial, muitos animais morriam por conta do frio intenso. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos. Dessa forma, eles se agasalhavam e se protegiam mutuamente. No entanto, os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, que eram exatamente os que ofereciam mais calor.

Diante da situação, decidiram se afastar um dos outros. Conclusão: voltaram a morrer congelados. Eles precisavam fazer uma escolha nada fácil. Ou morriam congelados, desaparecendo da Terra, ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.

Assim eles aprenderam a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro... E assim sobreviveram!


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Daí tiramos uma lição muito importante: o melhor relacionamento não é aquele que une pessoas “perfeitas”, mas aquele onde cada um aprende a conviver e respeitar os defeitos do outro, além de admirar suas qualidades.

Fácil?! Claro que não! Mas é possível!