domingo, 24 de fevereiro de 2013

Da varanda da minha casa


Da varanda da minha casa posso contemplar o céu
E seus adornos
Sua imensidão me deixa perplexa
Me sinto tão pequenina diante do que aprecio
Tão sereno, tão azul, tão singelo
Ora as andorinhas passeiam sem plano de voo
E disputam espaço com os bem-te-vis
Ora dois casais de gavião assustam as “miudinhas”
Que em total silêncio se escondem nas minhas samambaias
O silêncio só é quebrado pelo guinchar dos gaviões
Em busca de comida ou para impor respeito
Eles voam soberanos e serenos sobre o céu azul
Quando repousam em seus ninhos
É hora da bagunça recomeçar...
E eu continuo na minha varanda!