O ano de 2020 ficará registrado, sem dúvida. Um ano onde distâncias se encurtaram por um lado e se ampliaram por outro. Quem me conhece sabe o quanto gosto de abraço, mas este ano foi de bem poucos. Um ano de desafios, introspecção, estudo e de muitos vazios... A Terra silenciou. A Terra silenciou, o modo de vida mudou – ao menos para alguns que compreenderam a importância de valorizar a vida humana – as despidas não aconteceram... perdi amigos e conhecidos, vi famílias inteiras dissipadas pela morte – a morte efetiva e a morte de um ente querido. Pior que filhos órfãos, foi sentir a dor de pais enterrando seus filhos, na maioria esmagadora das vezes, sem o amparo de familiares e amigos. As redes sociais se transformaram em obituários.
No Brasil, enquanto muitos faziam festas e viagens disseminando um vírus tão mortal, numa demonstração profunda de irresponsabilidade e desrespeito com o outro, dezenas de centenas de milhares de famílias sofriam com parentes internados sem notícia alguma, enterravam seus mortos em valas coletivas na companhia de Deus; governos desvalorizando as vidas humanas e superfaturando equipamentos hospitalares e remédios, discutindo se esse ou aquele remédio deveria ser utilizado... Caramba, se não tem contraindicação, vale tudo para salvar vidas. O que não vale é levar para o discurso político. Definitivamente o Brasil não é pra amador.
2020 está prestes a acabar, mas não levará consigo o vírus. Mas a esperança é que 2021 traga a cura, uma vacina eficaz capaz de impedir que uma doença tão letal avance. Com todos os percalços, dores, desafios, decepções... – posso afirmar sem medo de errar que até a data de hoje foi o ano mais desafiador da minha vida – tenho muito que agradecer a Deus, à Espiritualidade, ao Divino, ao Sagrado por estar viva e não ter enterrado nenhum familiar. Ao Universo a minha mais profunda gratidão. É bem verdade que 2021 chegará trazendo desafios enormes, afinal, já termino 2020 desempregada. Eita ano desafiador. 2020 é um ano par que se tornou ímpar. Que 2021 seja um ano melhor para todos!
É tempo de travessia! É tempo de caminhada! É tempo de aprender! É tempo de ensinar! É tempo de compartilhar!
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
Um ano par que se tornou ímpar
terça-feira, 17 de novembro de 2020
Preciso ser muitas...
Já chorei sorrindo
Já me apaixonei
distante
Já me afastei ficando
perto
Já recomecei com um fim
Já coloquei o fim no
começo
Já fui caos sereno
Já fui paz incendiária
Já fui mais homem que
muitos
Já sonhei acordada
Já estive acordada em
um pesadelo
Já fui fera dócil
Já fui bicho insensível
Já me inventei para
continuar
Já senti prazer no
corpo, na alma
Já senti dor no
coração, na alma
Na transformação diária
achei o equilíbrio
Preciso ser muitas para
continuar sendo UMA.
Acertei e errei muito nesta vida – sempre penso que mais errei que acertei – mas com a mais absoluta certeza fiz meu melhor com o que tinha e com o que sabia e espero que isso me valha. Aprendi com acertos e, ainda mais, com os erros. Mas nada, absolutamente nada havia me feito mergulhar tão fundo dentro de mim como este ano de 2020. Não foi apenas um acontecimento. Foram vários ao mesmo tempo. Nossa!
Minha vida deu uma
reviravolta imensa. Foram muitas mudanças internas e externas. Sucumbi e vi diversas
pessoas sucumbirem também. Aprendi sobre mim este ano mais que em toda a minha
vida. Foram muitas as transformações e ainda vem mais mudança por aí. Confesso
que estou com medo – bastante medo – mas de peito aberto, fronte erguida e
pronta para receber o que o Universo tem a me oferecer. Não foi fácil (re)encontrar
o equilíbrio e a saúde eu continuo na luta. Só eu sei o quanto precisei e
preciso ser muitas para continuar sendo UMA.
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
Amar é um ato de coragem
Há cerca de um ano a minha vida passava por uma reviravolta enorme e eu não sabia. Eu perdia o homem que de fato amei – coisa que jamais pensei que ocorreria e muito menos da forma que foi. Ah, o ser humano. Durante alguns pares de anos vivi com o homem pelo qual eu nutria os mais profundos amor e admiração. Passamos por muitos desafios, mas também por momentos fantásticos – os melhores da minha vida e que, sem dúvida, ficarão eternizados. Ele foi o grande amor da minha vida. Ele É o grande amor da minha vida mesmo que estejamos trilhando caminhos diferentes.
Mas não se pode amar
sozinho e eu amava sozinha. Só que eu não sabia e descobri de uma maneira muito
triste. Não houve uma conversa. Descobri, através de uma rede social que eu não
fazia mais parte da vida dele. Uma dor enorme me invadiu. Na mesma época
enfrentava um tumor no útero – não parava de sangrar, meu filho estava me dando
um trabalho enorme e eu ainda me preparava para fazer minha iniciação no espiritual.
Tudo que mais queria era tê-lo ao meu lado – e como eu precisava dele.
Eu tentei – e não me
envergonho disso – recuperar o meu amor, mas não fui capaz. E entrei para a minha
iniciação espiritual com o coração muito machucado e sofrido. Apesar da dor
devastadora que sentia, cumpri cada compromisso, cada função com dedicação e
amor. Fiz meu melhor sem uma única reclamação. Foi um período muito difícil.
Mergulhei no mais profundo de mim e vi muita dor, mais dor que eu podia
suportar. Em pouquíssimo tempo perdi quase 15 quilos.
Passados quatro meses
da minha iniciação, uma vez mais voltei a procurar o meu amor e, desta vez, me
envergonho de tê-lo feito. Foi uma situação constrangedora na qual ouvi
palavras duras que feriram ainda mais a minha alma. E, quando pensei que já não
era mais possível sentir dor maior, eis que surge a vida e me surpreende. E, desta
vez, não consegui suportar e desmoronei. Me senti como um animal abatido. Eu
que tinha tanta alegria de viver acabei por sucumbir.
Tudo que me era tão
sagrado, tão profundo, tão especial já não existia mais e eu me perguntava o
porquê e não obtinha resposta. Por mais que eu tentasse entender, aceitar,
engolir, sei lá, qualquer coisa... eu não conseguia. Me sentia culpada,
incapaz, infeliz... eu era a visão da mais profunda tristeza. Me olhava no
espelho e não me reconhecia. Perdi a conta das vezes que me olhei no espelho na
tentativa de encontrar um resquício do que eu era. Então busquei no estudo e na
terapia auxilio. Não era justo que o sentimento mais bonito e mais profundo que
senti nesta vida me definhasse daquela forma.
E aos poucos, um dia de
cada vez, fui me dando conta que eu não tinha culpa de absolutamente nada, que,
na verdade, não havia culpados, que por mais que você ame uma pessoa ela não
tem a mais remota obrigação de te amar de volta, ninguém é obrigada a
corresponder às nossas expectativas ou agir da maneira que consideramos
correta. Somos seres individuais que agimos com o outro de acordo com o nosso caráter
e nossos princípios.
Um ano se passou. Sem
dúvida alguma foi o ano mais difícil da minha vida, mas, também, com a mais
absoluta certeza, foi um ano de grande aprendizado. Ser frágil não é sinônimo de
fraqueza, muito pelo contrário. Demonstrar fragilidade é sinônimo de coragem e amar
é um ato corajoso. Eu fui corajosa por amar e confiar com a alma total e
completamente desnuda. Eu sou corajosa. Eu amo. O D* foi e é o grande amor da
minha vida. Quando o conheci sabia que era AMOR e que eu o amaria por toda esta
vida... o amor permanece, mas a dor não.
domingo, 11 de outubro de 2020
A superficialidade, o raso
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
Terapia de Vidas Passadas
Não fazemos ideia do que uma simples frase dita com emoção e sentimento
juntos pode causar. Não sabemos a dimensão do “eu te odeio”, “eu vou me
vingar”, “eu te amo para sempre”, “eu vou te esperar”, “eu vou te encontrar”,
“me espere”... e ainda há os pactos formados, juras, promessas... as dores, as
mágoas, os ressentimentos... de tudo, o mais sublime, mas também mais
assustador é o amor que se leva. Acho que pouquíssimas pessoas sabem ou
conhecem a força deste sentimento e o quanto de emoção, força e poder ele gera.
Um misto doloroso de prisão e liberdade.
Na terapia faz-se uma viagem tão estranha, tão assustadora. A sensação é
de medo, muito medo, insegurança e fica ainda pior quando você se torna outro
alguém, mesmo sabendo que é você. É louco, apavorante, aterrorizante ver rostos
que você conhece em corpos e roupas diferentes – pessoas essas que achava que
conhecia desta vida... A primeira vontade que se tem é desistir, mas aí vêm os
sonhos e pesadelos que instigam, aguçam o desejo de conhecer verdades. Verdades
estas que deveriam ter sido deixadas sob o “véu do esquecimento”.
Após algumas sessões (não é fácil, simples ou rápido)... a primeira
visão foi um acampamento cigano – o que já fala muito sobre esta vida... uma
alegria enorme em ver aquele lugar e ao mesmo tempo uma dor gigante – difícil
descrever o sentimento – mas lembro que me fez chorar muito. Que lugar lindo,
muito parecido com um que já visitei e entendi o porquê do fascínio e da
repulsa por este lugar. Tanta revelação
que me trouxe a tona o que passou e o que ainda vai se passar nesta vida.
Revelações feitas por uma cigana velha que tive o prazer e a honra de
reencontrar nesta vida (ah, se eu pudesse contar a ela...). Uma médium
maravilhosa que nem sabe que é, mas que já levou muita paz a muitos lares,
inclusive ao meu atual. E ela o fazia por instinto, sem estudo. Daí, descobri
porque a amo tanto e me preocupo com ela.
Esta cigana velha teve um papel fundamental no passado e no presente e
tenho a certeza que ainda vamos nos reencontrar.,. entendi alguns de meus medos
e dos medos do outro, descobri os motivos pelos quais algumas pessoas passaram
pela minha vida, porque algumas permanecem e porque outras voltarão. A ligação
que existe entre almas é grande demais, são afetos e desafetos que permaneceram
conosco por conta de situações vividas. O “interessante” – não sei que palavra
usar para descrever – é que por mais que fujamos, vem a “vida” e nos traz de
volta para que sejam resolvidas pendências e questões e isso, por incrível que
pareça, fará um bem enorme e pode, inclusive, encerrar alguns ciclos.
Neste momento, entendemos o porquê de tentarmos sair de uma situação e
não conseguirmos. Sempre ouvi dizer que temos nosso livre arbítrio. Temos até a
segunda linha, porque se sairmos do caminho, ou o melhor, de onde é a chegada,
vem algo e te traz de volta. E o pior é que a gente volta sem nem saber o
motivo. É o tal do bom, mas que ao mesmo tempo dá medo. Por que estou aqui de
novo? Por que esta pessoa não sai da minha cabeça por mais que faça de tudo
para esquecê-la? Por que ainda dói depois de tanto tempo? Por que estou “feliz”
aqui, mas queria que fosse com outra pessoa? Por que estas doenças cruzando meu
caminho e o caminho das pessoas que amo? Por que fujo desta ou daquela
situação? Por que sinto vontade de ir, mas quando vou, sinto vontade de voltar?
Por que desta implicância comigo? Por que os caminhos me levam a uma determinada
pessoa? Eu quero, mas não quero querer... Muitas perguntas e muitas respostas e
o 11 na minha vida...
Após uma das últimas revelações o melhor foi dar um tempo para
reorganizar a vida e tentar entender as informações. A minha vida e a vida de
algumas pessoas passarão por uma revolução muito grande em pouco tempo. Neste
exato momento ou em pouquíssimos dias uma determinada pessoa estará pensando na
própria vida e se perguntando: “será que é isso mesmo que eu quero pra mim?, Eu
me encaixo neste papel? É essa vida mesmo que eu quero? Estou relativamente
bem, mas eu quero mais que isso”, “estou inteiro ou estou me enganado”... E o
outro envolvido (não revelo aqui o sexo das pessoas, ou seja, pode ser homem ou
mulher) já está pensando nisso há mais tempo e voltará a viver com outro alguém
de um passado recente. Ambos tentaram e tentarão mais um pouco, mas não são
pares. Seus pares são outros.
Em breve muita coisa vai acontecer que fará estremecer algumas vidas,
inclusive a minha. Não são acontecimentos bons – infelizmente – e isso foi o
suficiente para matar a minha vontade de saber por hora alguns porquês da vida,
de dar continuidade a saber de coisas que, hoje, entendendo, não deveria ter
sabido. Busquei respostas e as encontrei, mas isso não me trouxe alegria. Ao
contrário. Dizem que para sermos “completos” nesta vida devemos plantar uma
árvore, ter um filho e escrever um livro. Já plantei árvores, nesta vida tive
dois filhos (mas ainda estarei mais próximo de um que tive em outra) e das
minhas descobertas prometo tentar escrever um livro.
Mas uma coisa de tudo isso é certa: o “véu do esquecimento” é um
presente, uma benção de Deus. Do “conheça a verdade e a verdade vos libertará”
pode ser em verdade, uma prisão. Como gostaria de poder avisar a algumas
pessoas o que está por vir, mas não me é permitido e, além do mais, elas não
acreditariam em mim. Mas algumas coisas eu posso alertar: não façam pactos ou
juras do que quer que seja, não odeiem, não guardem ressentimentos, não desejem
vingança, não exagerem ou façam extravagâncias, não abandonem filhos
independente dos acontecimentos que os envolva (e não confiem em quem o faça), deem
valor a cada segundo de vida independente de qualquer coisa porque um dia somos
e no outro não, não abandonem por medo, não tenham ciúmes ou inveja, não fujam
às suas responsabilidades... a vida cobra nesta ou na próxima e uma nova
oportunidade pode estar longe demais.
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
Deliciosamente livre...
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Está tudo bem precisar de um tempo
Diariamente novos ciclos se iniciam e se findam. Não há mal algum nisso. Ao contrário, faz parte da vida. Alguns ciclos são maiores que dias, semanas, meses, anos... Quanto mais tempo dura um determinado ciclo, pode ser que seja necessário um tempo para pensar. E está tudo bem.
Dar um tempo pode ser
uma necessidade para encerrar um ciclo. Ah, o tempo. Por vezes não aceitamos
por dentro o encerramento de um ciclo. Daí vem o temó que ajeita as coisas,
sentimentos e emoções e nos mostra verdades “escondidas”. O ciclo pode não ter
sido encerrado para si, mas foi para o outro.
Durante o tempo de
compreensão, nos enxergamos melhor e enxergamos o outro. Muitas das vezes uma
decepção nos traz a tona para respirar. O tempo pode trazer as verdades que não
sabíamos e, então, entendemos o porquê o ciclo foi encerrado. A decepção pode
ser mais amiga que supomos.
As verdades são
distintas para cada um. Trata-se das perspectivas. O que muitas vezes nos
decepciona faz parte da característica do outro e “fingíamos” que não víamos
por amor. É decepcionante demais enxergar quanta maldade pode existir numa
pessoa a qual devotamos amor e confiança. A maldade existe em todo ser humano,
mas somos nós que temos que domá-la.
Quando doamos o que
temos de melhor e mais puro e o outro retribui com a traição, o problema de
caráter é do outro, não nosso. Aí entra o tempo que nos mostra a verdade
escondida e tudo que não fazia sentido toma ainda mais forma. Some a culpa, a
dor... fica apenas a verdade mostrada “sem querer”.
“Não me queira mal”.
Com a mais absoluta certeza não quero ou quererei mal de forma alguma. S o
fizesse a falha de caráter seria minha. Eu desejo o bem, desejo que aprenda o
que é respeito, fidelidade, reciprocidade, verdade, amor... principalmente
amor! Porque quando conhecemos isso, todo o resto vem junto, inclusive a
alegria e o bem-estar.
Se dar um tempo é muito
bom. O tempo nos traz grandes ensinamentos, nos revela verdades... e, de fato,
o tempo é o senhor da razão. “Meu nome é tempo e não sou tão ruim quanto
pareço. Ao contrário do que muitos dizem, não existo para curar feridas e nem
esfriar sentimentos. Eu apenas fortaleço o que é verdade”. Assim me disse o
tempo.
Não tive ferida curada,
meus sentimentos não foram esfriados, não existe em mim mágoa, dor,
ressentimento ou qualquer outro tipo de sentimento ruim ou negativo. Ficou a
decepção, é claro, porque o tempo fortaleceu uma verdade dura, pra mim “desconhecida”.
A verdade dói.
Descobrir algumas falhas de caráter de alguém que admirávamos pela conduta que
parecia ter, que faz questão de se mostrar virtuoso, é terrível. Quanta
dissimulação! Pelo tempo que amei, pelo tempo que desejei, por mim, por ele,
por nós, por absolutamente tudo queria que a verdade fosse outra.
Está tudo bem precisar
de um tempo, afinal, ele fortalece verdades – que gostaria que fosse outra – e eu
não mereço viver DE e NA MENTIRA. Tenho muitos defeitos, mas SOU DE VERDADE E
GOSTO DELA. Que o que for verdadeiro venha e se estabeleça na minha vida.
domingo, 26 de julho de 2020
Formas de amar
quarta-feira, 8 de julho de 2020
Magia é boa ou má?
A magia, a energia são neutras, assim como a faca. Uma faca não é boa nem má. A faca que reparte o pão é a mesma que pode matar. TUDO DEPENDE DO PROPÓSITO DE QUEM USA.
Que a energia e a magia desta Lua linda que brilha no céu nos traga paz, tranquilidade, harmonia, equilíbrio, prosperidade, alegria, perdão, compaixão, amor... muito amor!!! #gratidao
terça-feira, 9 de junho de 2020
Quebra-cabeças
quarta-feira, 3 de junho de 2020
"Não me queira mal"
domingo, 31 de maio de 2020
Carta para Deus
quinta-feira, 21 de maio de 2020
O merecimento
terça-feira, 5 de maio de 2020
Não sou eu quem pede, é o AMOR que grita
