Estranhamente livre! Deliciosamente livre! Uma maravilhosa sensação de
liberdade!!! De olhar, avaliar, não julgar e apenas sorrir... Respirar fundo,
se encher de alegria e vislumbrar o que está à frente!
Às vezes pensamos que o que “temos” é o melhor e nos agarramos a isso e
temos tanto medo de perder e nos viramos do avesso... Por amor deixamos de
perceber o verdadeiro caráter, as condutas não respeitáveis, as mazelas, os
maus costumes...
E então o tempo vem e nos mostra que o que tanto admirávamos, na
verdade, nunca existiu. O que enxergávamos era um ideal que nunca existiu de
verdade, porque o que é verdadeiro permanece íntegro, intacto. Se houve muitas
avarias, nunca existiu.
Mas não é culpa do outro se ele nunca foi aquilo que você pensou e/ou
idealizou. Claro que não! Ele é o que é e assim será. A culpa é nossa em
“fingirmos” que não vemos ou idealizarmos a ponto de ficarmos cegos diante dos
absurdos hoje tão bem revelados, tão feiamente mostrados, tão tristemente
percebidos.
É bom demais não fazer parte mais da conduta a qual não respeitamos.
Enquanto há ignorância, estamos de certa forma livres de algum tipo de julgo. De algum jeito a ignorância nos protege. Mas depois que nos apropriamos da verdade,
nos tornamos responsáveis sim e aí passa a ser escolha. Mas melhor de tudo é
saber que deixei de vibrar na mesma sintonia.
Ah o tempo!!! Tao conhecedor de tudo!!! Tão revelador!!! O tempo
desmascara as aparências, revela mentiras, expõe o caráter... Quem é filha do
Tempo sabe bem que o Tempo é vagaroso, é amigo e se oferece para que tudo seja exposto
e seus filhos recebam aquilo que de fato é verdadeiro e sigam... deliciosamente
livres...
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Sejam bem-vindos!!! O caminho é pequeno, mas o coração é grande.