
confuso, sem seta, sem reta.
Caminho de caminho,
sem esperança, de dor, sem encanto.
Caminho que dói,
de lágrima, sem eira, sem beira.
Caminho de conflito
sem ida, sem volta, de reviravolta
Sem caminho... sem revolta.
ANDRADE, Audrey
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O caminho da vida pode ser comparado a um grande labirinto, com um emaranhado de caminhos que não leva a lugar algum e que só se chega ao fim ou ao meio, com a morte. Hoje ainda não desejo chegar ao ponto final porque tenho muito caminho a percorrer, ainda que eu não chegue a lugar algum. O que me prende ao labirinto é a responsabilidade de não deixar só quem precisa de mim para prosseguir. Talvez até seria melhor, mas não sei. Na dúvida, recue, como disse Sun Tzu, em “A Arte da Guerra”. Afinal, a suprema arte é derrotar sem lutar. Hoje eu não luto!