quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Até um dia!


“Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...
Você marcou na minha vida
Viveu, morreu
Na minha história...”

TRINDADE, Édson


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Foi assim. Simplesmente assim. Você nos deixou e seque nos disse “até um dia”. E deixou um vazio tão estranho, mas não é isso que dói. O que dói mesmo é que eu podia ter estado por mais vezes e por mais tempo contigo e não o fiz. Sempre tive lembranças de dias maravilhosos a teu lado e de tua família – que acabaram por se tornar minha única referência familiar paterna. E tenho certeza que não fui a única a estar feliz ao teu lado, mas também tenho certeza que fui uma das poucas que se furtou disso. Que pena!

Sempre que senti saudade, fechava os olhos e visitava sua casa em minhas lembranças e a primeira coisa que me vinha a mente era seu sorriso largo e seu abraço confortável. E nem assim tomei a iniciativa e viver isso de novo. Julgava não ter tempo. E hoje, por mais tempo que me sobre, de nada adianta. Você não está mais lá. Você foi embora e nós nem dos despedimos. Ainda bem que posso continuar domando minha saudade sentido você em meu coração e posso visitá-lo sempre nas minhas lembranças.

Até um dia, tio! Eu te amo!

2 comentários:

  1. Audrey, obrigada por visitar meu blog.
    Amei o seu, ainda vou fazer uma visitar mais detalhada, mesmo assim parabéns!!
    Gosto de gente inteligente assim igual você, aliás nós mulheres somos muito inteligentes... rsss, fica na paz, quando vier em Salvador me avisa.. beijos
    Selia

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  2. A morte é uma coisa indigna. Perder assim um querido deve ser a coisa mais dura de enfrentar. Penso sempre que os bons desaparecem e ficam os maus que não evoluem.
    Gosto da sua pagina, muito dedicada a família, obrigada pela apresentação.
    Abraço para todos.

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Sejam bem-vindos!!! O caminho é pequeno, mas o coração é grande.