Uma hora a gente cansa de lutar e é
digno reconhecer a derrota. Não precisa nem recolher o que sobrou. Basta se
retirar consciente que a guerra foi perdida e o vitorioso precisa tomar posse
de sua vitória, comemorar e viver a glória. Cabe ao derrotado aplaudir o vencedor.
E hoje eu bato palmas. E são palmas sinceras e de reconhecimento.
Saio bastante machucada da luta
(minha última luta), por isso minha demora na partida, mas estou me ausentando.
Já dei alguns passos e outros serão dados – cada um a seu tempo. E vou da forma
mais leve que me for capaz. “Seja extremamente sutil, tão sutil que ninguém
possa achar qualquer rastro”. E assim será.
Não haverá problema. Não haverá
local. Não haverá nada. Não haverá pura e simplesmente. Parto enquanto ainda há
tempo de não permitir que minha dor e minhas feridas sejam vistas. Quero deixar
a impressão de que sempre fui forte e sempre dei um jeito pra tudo. Foi isso
que por um longo tempo me manteve no fronte de batalha. Eu eu repeito a luta perdida.
Eu vou... sutilmente eu vou.
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