quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Deliciosamente livre...


Estranhamente livre! Deliciosamente livre! Uma maravilhosa sensação de liberdade!!! De olhar, avaliar, não julgar e apenas sorrir... Respirar fundo, se encher de alegria e vislumbrar o que está à frente!

Às vezes pensamos que o que “temos” é o melhor e nos agarramos a isso e temos tanto medo de perder e nos viramos do avesso... Por amor deixamos de perceber o verdadeiro caráter, as condutas não respeitáveis, as mazelas, os maus costumes...

E então o tempo vem e nos mostra que o que tanto admirávamos, na verdade, nunca existiu. O que enxergávamos era um ideal que nunca existiu de verdade, porque o que é verdadeiro permanece íntegro, intacto. Se houve muitas avarias, nunca existiu.

Mas não é culpa do outro se ele nunca foi aquilo que você pensou e/ou idealizou. Claro que não! Ele é o que é e assim será. A culpa é nossa em “fingirmos” que não vemos ou idealizarmos a ponto de ficarmos cegos diante dos absurdos hoje tão bem revelados, tão feiamente mostrados, tão tristemente percebidos.

É bom demais não fazer parte mais da conduta a qual não respeitamos. Enquanto há ignorância, estamos de certa forma livres de algum tipo de julgo. De algum jeito a ignorância nos protege. Mas depois que nos apropriamos da verdade, nos tornamos responsáveis sim e aí passa a ser escolha. Mas melhor de tudo é saber que deixei de vibrar na mesma sintonia.

Ah o tempo!!! Tao conhecedor de tudo!!! Tão revelador!!! O tempo desmascara as aparências, revela mentiras, expõe o caráter... Quem é filha do Tempo sabe bem que o Tempo é vagaroso, é amigo e se oferece para que tudo seja exposto e seus filhos recebam aquilo que de fato é verdadeiro e sigam... deliciosamente livres...

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