domingo, 30 de outubro de 2011

Aos poucos


Meu olhar caminha triste e a falta do seu sorriso me causa dor. Meus sentimentos pedem socorro. Fecho meus olhos e ainda assim não sou capaz de te encontrar. Você saiu da sua caixa e não quer mais voltar. Será que essa dor vai passar?
Vivo angustiada a sua procura e por mais que eu tente te encontrar não consigo te achar. Você está tão perto e tão distante que fico assustada. Quero olhar nos seus olhos e mais uma vez te enxergar. Não vá porque ainda é cedo e quando a noite chegar, quem vai te abraçar?
Sinto tanto medo de te perder de vez. Tanto te desejei, tanto te esperei, tanto te quis e agora você não me quer mais. Não sou mais o bastante pra você. Eu sabia que este momento ia chegar. Só não esperava que fosse tão cedo. 
Estou morrendo aos poucos sem o teu amor e sei que este é o mais primeiro e vai morrer comigo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

À deriva

Um barco sem rumo,
sem motor,
sem vela.
Uma estrada vazia,
sem encruzilhada,
sem reta.
Um avião no vazio,
sem rota,
sem meta.
Uma vida opaca,
sem brilho,
sem ela.

ANDRADE, Audrey


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Não sei onde te perdi, ou se te perdi ou se quem se perdeu fui eu. Queria apenas voltar no tempo para te pegar no colo e te ninar com uma cantiga gostosa; queria poder te acolher em meus braços e te dizer que tudo vai ficar bem e você se aninhar; queria fazer sua dor passar com um beijinho, como era antes; queria poder tanta coisa ainda, mas estou impassível diante do dragão. E ele cospe fogo, como nos filmes infantis.
Queria de volta teu olhar de admiração e te devolver o meu de amor e proteção. Estou aqui como antes, com o mesmo olhar, mas o seu se foi. Você cresceu e tem outra ótica no olhar. Não encontro teus olhos, teus sentimentos e não te alcanço como antes.
Estou à deriva sem sua companhia, sem o seu olhar, sem você em meus braços... mas sou seu porto seguro e vou aguardar sua embarcação novamente em mim aportar. Eu te amo.

sábado, 1 de outubro de 2011

Remoção de comentário :/

Vivemos em um país democrático e acho que a censura não contribui com a evolução humana. Quando decidi criar um blog, pensei em fazê-lo e deixá-lo aberto aos comentários. Não me imaginei, em tempo algum, me vendo obrigada a excluir um comentário de quem quer que fosse, desde que ele não seja ofensivo. Penso que palavras grosseiras são desnecessárias, indesejadas, além de mal educadas. Tenho respeito pelo ser humano de uma maneira geral, inclusive pelo “anônimo” que não soube usar as palavras e a concordância verbal correta, o que prova sua ignorância e falta de respeito.

Peço desculpa aos meus seguidores que por ventura tenham visto tal grosseria postada no meu cantinho, que tanto gosto e primo para que cada um que o visite, quando saia tenha o desejo de voltar. Gostaria de ter mais tempo para administrar meu blog com mais atenção, mas saibam que, quando o faço, faço com carinho e o desejo que ele seja visitado. Ao anônimo mal educado, segue:

“O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado”

EINSTEIN, Albert

Siga em paz! Mas siga!